Discurso e representação sobre as espartanas no período clássico
Contenido principal del artículo
Resumen
A sociedade espartana adquiriu proeminência nas análises historiográficas que foram desenvolvidas, sobretudo, a partir do século XVIII. Dentre os mais variados elementos que compunham esta sociedade a figura da mulher espartana foi, sem dúvida, um aspecto amplamente debatido. As mulheres espartanas foram consideradas por duas perspectivas distintas: por vezes representadas pelo discurso dos autores clássicos como um modelo de conduta social; em outras ocasiões como dotadas de uma “liberdade” excessiva e práticas sexuais descomedidas. Desta maneira, objetivamos confrontar as imagens construídas por Xenofonte e Aristóteles, de modo a verificarmos as relações entre os seus respectivos discursos e o contexto social em que estes se encontravam no período clássico (séculos V e IV a.C.).
Descargas
Detalles del artículo
La cesión de derechos no exclusivos implica también la autorización por parte de los autores para que el trabajo sea alojado en los repositorios institucionales UNLP (Sedici y Memoria Académica) y difundido a través de las bases de datos que los editores consideren apropiadas para su indización, con miras a incrementar la visibilidad de la revista y sus autores.
Citas
Aristóteles (1998) Política. Trad. A.C. Amaral e C. Gomes, Porto (Ed. Bilíngue).
Xenofonte (2002). A Constituição dos Lacedemí´nios. Trad. J. F. de Moura, en Costa, R. (org.). Testemunhos da História. Documentos de História Antiga e Medieval. Vitória: 35-66.
Bourdieu, P. (2009). O Senso Prático, Petrópolis.
Burke, P. (2005). O que é História Cultural?, Rio de Janeiro.
Cartledge, P. (2002). Spartan Wives: Liberation or License?, en M. Whitby (ed.), Sparta, Edinburgh: 131-138.
Cartledge, P. (2010). Termópilas – La batalla que cambió el mundo (Trad: David Léon y Joan Soler), Barcelona.
Cartledge, P. (2003). The Spartans –an Epic History, London: 216-217.
Cawkwell, G. (1979). “Introduction”, en Xenophon: A History of my Times (Hellenica) (Trad. Rex Warner), London: 07-46.
Cooper, J. (2003). “Aristotle”, en D. Sedley, (ed.). The Cambridge Companion to Greek and Roman Philosophy, Cambridge: 125-150.
Figueira, Th. (2010). “Gynecocracy: How Women Policed Masculine Behavior in Archaic and Classical Sparta”, en A. Powell & S. Hodkinson (eds.) Sparta: The Body Politic, Swansea: 265-296.
Fornis, C. (2016). Esparta: la historia, el cosmos y la leyenda de los antiguos espartanos, Sevilla.
Gual, C. G. (2010). “Presentación”, en Jenofonte: Anábasis (Trad. Ramón Bach Pellicer), Madrid: 09-36.
Lee, J. W. I. (2017). “Xenophon and his Times”, en M. Flower (ed.) The Cambridge Companion to Xenophon, Cambridge: 15-36.
Lessa, F. S. (2004). O Feminino em Atenas, Rio de Janeiro.
Meade, T. A. & Wiesner-Hanks, M. E. (2004). “Introduction”, en A Companion to Gender History, Oxford: 1-9.
Millender, E. (2009). “Athenian Ideology and the Empowered Spartan Woman”, en S. Hodkinson & A. Powell (eds.) Sparta: New Perspectives, Swansea: 358-363.
Orlandi, E. P. (1994). “Discurso, Imaginário Social e Conhecimento”, Em Aberto 14. 61: 52-59.
Pomeroy, S. (2002). Spartan Women, Oxford.
Pomeroy, S. et alli (2004). A Brief History of Ancient Greece – Politics, History, and Culture, New York.
Powell, A. (2004). “The Women of Sparta –and of other Greek cities– at War”, en Th. Figueira (ed.), Spartan Society, Swansea: 137-150.
Romeo, I. S. M. (2006). A Ambiguidade das Esposas Espartanas, Rio de Janeiro (Dissertação de Mestrado/UFRJ).
Rusch, S. (2011). Sparta at war: Strategy, Tactics, and Campaigns, 550-362 BC, London.
Scott, J. (1992). “História das Mulheres”, en P. Burke (org.) A Escrita da História: Novas Perspectivas, São Paulo: 63-95.
Scott, J. (1994). “Prefácio a Gender and Politics of History”, Cadernos Pagu: desacordos, desamores e diferenças 3: 11-27.
Scott, J. (1995). “Gênero: uma categoria útil de análise histórica”, Educação & Realidade 20. 2: 71-99.
Soihet, R. (1997). “História das Mulheres”, en C. F. Cardoso & R. Vainfas (orgs.) Domínios da História: Ensaios de Teoria e Metodologia, Rio de Janeiro: 275-296.
Tigerstedt, E. N. (1965). The Legend of Sparta in Classical Antiquity I, Stockholm, Göteborg, Uppsala.
Vrissimtzis, N. (2002). Amor, Sexo e Casamento na Grécia Antiga, São Paulo.