Ver para contar: Odisseu, as Sereias e o flerte com a morte
Contenido principal del artículo
Resumen
O episódio das Sereias permite discutir os efeitos de sentido de uma escolha bem conhecida de Odisseu. Diante do risco iminente, o herói faz a opção pelo enfrentamento, recusando a possibilidade concreta e conhecida de atravessar as paragens em segurança através do expediente da cera no ouvido proposto por Circe. O artigo analisa essa passagem situando-a no marco da caracterização de Odisseu como uma personagem que busca experiências como parte do impulso de construção de sua própria identidade heroica.
Descargas
Detalles del artículo
La cesión de derechos no exclusivos implica también la autorización por parte de los autores para que el trabajo sea alojado en los repositorios institucionales UNLP (Sedici y Memoria Académica) y difundido a través de las bases de datos que los editores consideren apropiadas para su indización, con miras a incrementar la visibilidad de la revista y sus autores.
Citas
Agamben, G. (2008) Infí¢ncia e História: destruição da experiência e origem da história, Belo Horizonte.
Beck, D. (2005) “Odysseus: Narrator, Storyteller, Poet?”, CPh 100.3: 213-227.
Bradley, E. M. (1968) “The hybris of Odysseus”, Soundings: an Interdisciplinary Journal 51.1: 33-44.
Brown, C. G. (1996) “In the Cyclops’ cave: revenge and justice in Odyssey 9”, Mnemosyne 49.1: 1-29.
Buschor, E. (1944) Die Musen des Jenseits, München.
Detienne, M. & Vernant, J-P. (2008) Mêtis: as astúcias da inteligência, São Paulo.
Dougherty, C. (1993) The poetics of colonization: from city to text in Archaic Greece, New York.
Friedrich, R. (1991) “The Hybris of Odysseus”, JHS 111: 16-29.
Gresseth, G. K. (1970) “The Homeric Sirens”, TAPhA 101: 203-218.
Griffin, J. (2004) “The speeches”, en R. Fowler (ed.) The Cambridge Companion to Homer, Cambridge: 156-167.
Mackie, H. (1997) “Song and Storytelling: An Odyssean Perspective”, TAPhA 127: 77-95.
Mirto, M. S. (2007) La morte nel mondo Greco: da Omero all’etí classica, Roma.
Moraes, A. S. (2012) O ofício de Homero, Rio de Janeiro.
Pizzocaro, M. (1999) “Il canto nuovo di Femio. Le origini dell’epos storico”, QUCC 61.1: 7-33.
Pucci, P. (1987) Odysseus Polutropos: intertextual readings in the Odyssey and the Iliad, London.
Reinhardt, K. (1948) Von Werken und Formen, Godesberg.
Robertson, H. G. (1955) “The Hybristes in Homer”, CJ 51.2: 81-83.
Scodel, R. (1998) “Bardic Performance and Oral Tradition in Homer”, AJP 119.2: 171-194.
Vernant, J-P. (1990) Mito e Pensamento entre os Gregos, Rio de Janeiro.
Weicker, G. (1902) Der Seelenvogel in der alten Litteratur und Kunst, Leipzig.