Ver para contar: Odisseu, as Sereias e o flerte com a morte

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Alexandre Santos de Moraes

Resumo

O episódio das Sereias permite discutir os efeitos de sentido de uma escolha bem conhecida de Odisseu. Diante do risco iminente, o herói faz a opção pelo enfrentamento, recusando a possibilidade concreta e conhecida de atravessar as paragens em segurança através do expediente da cera no ouvido proposto por Circe. O artigo analisa essa passagem situando-a no marco da caracterização de Odisseu como uma personagem que busca experiências como parte do impulso de construção de sua própria identidade heroica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
Moraes, A. S. de. (2018). Ver para contar: Odisseu, as Sereias e o flerte com a morte. Synthesis, 25(2), e037. https://doi.org/10.24215/1851779Xe037
Secção
Artículos

Referências

Agamben, G. (2008) Infí¢ncia e História: destruição da experiência e origem da história, Belo Horizonte.

Beck, D. (2005) “Odysseus: Narrator, Storyteller, Poet?”, CPh 100.3: 213-227.

Bradley, E. M. (1968) “The hybris of Odysseus”, Soundings: an Interdisciplinary Journal 51.1: 33-44.

Brown, C. G. (1996) “In the Cyclops’ cave: revenge and justice in Odyssey 9”, Mnemosyne 49.1: 1-29.

Buschor, E. (1944) Die Musen des Jenseits, München.

Detienne, M. & Vernant, J-P. (2008) Mêtis: as astúcias da inteligência, São Paulo.

Dougherty, C. (1993) The poetics of colonization: from city to text in Archaic Greece, New York.

Friedrich, R. (1991) “The Hybris of Odysseus”, JHS 111: 16-29.

Gresseth, G. K. (1970) “The Homeric Sirens”, TAPhA 101: 203-218.

Griffin, J. (2004) “The speeches”, en R. Fowler (ed.) The Cambridge Companion to Homer, Cambridge: 156-167.

Mackie, H. (1997) “Song and Storytelling: An Odyssean Perspective”, TAPhA 127: 77-95.

Mirto, M. S. (2007) La morte nel mondo Greco: da Omero all’etí classica, Roma.

Moraes, A. S. (2012) O ofí­cio de Homero, Rio de Janeiro.

Pizzocaro, M. (1999) “Il canto nuovo di Femio. Le origini dell’epos storico”, QUCC 61.1: 7-33.

Pucci, P. (1987) Odysseus Polutropos: intertextual readings in the Odyssey and the Iliad, London.

Reinhardt, K. (1948) Von Werken und Formen, Godesberg.

Robertson, H. G. (1955) “The Hybristes in Homer”, CJ 51.2: 81-83.

Scodel, R. (1998) “Bardic Performance and Oral Tradition in Homer”, AJP 119.2: 171-194.

Vernant, J-P. (1990) Mito e Pensamento entre os Gregos, Rio de Janeiro.

Weicker, G. (1902) Der Seelenvogel in der alten Litteratur und Kunst, Leipzig.